quinta-feira, 17 de novembro de 2011

METADADOS





RESULTADO DO TRABALHO COM HIPERTEXTO



Impressões sobre experiências de navegação




   Navegando à deriva me deparei com Minas Gerais e descobri coisas interessantes que eu não conhecia. Como por exemplo: no município de Prata foram descobertos fósseis do maior dinossauro encontrado no Brasil. Eu nem imaginava que meu Estado possuía tantos pontos turísticos encantadores como vi, como ele é rico em preservação do meio ambiente. Foi uma viagem maravilhosa.


HIPERTEXTO


   O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam ativamente de um processo de busca e construção de conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita.
   Hipertexto? Mas qual seria o significado dessa palavra?
   O hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras, imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.
  Vantagens de se trabalhar com hipertexto:
- Os alunos aprendem através de diversas fontes;
- Contribui para a construção individual e coletiva do conhecimento;
- É uma ótima ferramenta pedagógica;
- Leva a inserção do aluno ao mundo digital;
- Proporciona uma interação mais efetiva entre aluno e professor;
- Torna realidade a abordagem interdisciplinar dos mais diversos temas;
- Vem abolir as fronteiras que separam as áreas do conhecimento.
   O hipertexto se apresenta não só como uma nova forma de produção e transmissão cultural, mas também de escrita e leitura, para se repensar alguns aspectos da própria educação, vem auxiliar o ser humano na questão da aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como o cérebro humano, ele não possui uma estrutura hierárquica e linear, sua característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. Ao acessarmos um ponto determinado de um hipertexto, consequentemente, outros que estão interligados também são acessados, no grau de interatividade que necessitamos. Ele permite ao leitor decidir o rumo a seguir na sua viagem pela leitura, tornando o tempo e o espaço, em relação á construção textual, flexível.


RESULTADO DO TRABALHOM POR PROJETO



FICHAMENTO


Trabalhando com receitas: o gosto de aprender


Ensino Fundamental Inicial
Língua Portuguesa – Matemática

O que o aluno poderá aprender com esta aula

“A criança aprende efetivamente quando relaciona o que aprende com seus próprios interesses”. (ROSSINI,2003)
O uso do gênero textual prescritivo em sala de aula, no caso em estudo, a receita culinária, é adequado para o ensino de conteúdos importantes não apenas de linguagem, mas também conteúdos relacionados com a alimentação, hábitos familiares, desenvolvimento de habilidades de criação, etc.
As aulas que aqui serão propostas têm os objetivos de:
1) desenvolver a integração e a descontração entre os alunos;
2) explorar o conhecimento de mundo deles;
3) ampliar  a capacidade escrita a partir de textos não-verbais;
4) fazer com que os alunos sejam capazes de decodificar o gênero receita;
5) desenvolver habilidades de inferências, extrapolação a partir do uso de imagens;
6) aprender a atuar nas situações de escolha em grupos.

Estratégias e recursos da aula

Preparação para a 1ª aula:
Professor, providencie recortes de receitas de comidas salgadas e/ou sobremesas (algumas revistas trazem receitas, dê preferência para as que tenham gravuras). 

Receita
           ESPAGUETE COM MOLHO DE TOMATE

Ingredientes

Para 4 porções: 4 col. (sopa) de óleo, 3 xíc. de abobrinha brasileira em cubos grandes, 1 xíc. de cebola em pedaços grandes, 2 xíc. de tomates-caqui sem pele picados, 2 col. (chá) de sal, 300 g de espaguete, lâminas crocantes de abobrinha, 2 col. (sopa) de azeite de oliva extravirgem.

Como preparar

Numa frigideira, aqueça o óleo. Refogue a abobrinha e a cebola. Ponha o tomate e metade do sal. Refogue, mexendo de vez em quando, por 1 min. Tire do fogo. Reserve. Cozinhe a massa numa panela em 3 litros de água fervente e a sobra de sal. Ao ficar al dente, tire do fogo. Escorra a água. Sirva a massa com o molho, lâminas crocantes de abobrinha brasileira e regado com o azeite. Pimenta-do-reino e manjericão decoram.
Professor,  peça que os alunos levem receitas para a sala de aula: receitas que venham em embalagens de produtos, caderno de receitas manuscritas da mãe, da avó...( com a autorização do responsável), receitas de revistas, receitas inventadas por eles mesmos e etc.

1ª aula

1ª etapa:
Faça grupos com os alunos e trabalhe o material que eles levaram para a sala de aula  explorando a *estrutura de uma receita. Veja logo abaixo algumas dicas. Após essa atividade, solicite que organizem as receitas que eles levaram observando al guns critérios que p oderão ser estabelec idos por eles mesmos .Depois, trabalhe com o grupo a forma da triagem feita: comidas doces, salgadas, difíceis de preparar, rá pidas, gostosas, rui ns e etc. Pergunte se alguém trouxe a receita de sua comida preferida e se algum aluno tiver levado, peça-o para ir a frente e falar um pouco sobre ela, se ele mesmo a faz em casa e as dicas para um melhor preparo.
EXPLORANDO A ESTRUTURA DE UMA RECEITA
a) Com que objetivo alguém escreve uma receita?
b) Quem escreve receitas?
c) Onde podemos encontrar receitas?
d) Do que fala uma receita?
e) O que não pode faltar nesse tipo de texto?
Essa atividade focalizará o contexto de produção de uma receita – finalidade, características do autor e do leitor de receitas, e portadores de text os nos quais circulam as receita s - , seu conteúdo temático, as partes que compõem uma receita e sua forma de organização.

2ª etapa:

Divida os alunos em grupos e entregue para cada grupo uma gravura de comida do material que você preparou. Peça que façam, conjuntamente, uma análise da gravura e depois, cada um responde em seu caderno as seguintes perguntas de acordo com a concepção que eles criaram da imagem:

EXPLORANDO A ESTRUTURA DA IMAGEM

1-Essa comida é salgada ou doce?
2- Pense que você fará essa receita. Escreva quais ingredientes você acredita que foram usados.
3-Escreva o modo de fazer.
4- Dê um nome para sua receita.
Estipule com os alunos um tempo para que eles possam escrever seus textos e discutir entre os colegas do grupo.

3ª etapa:

1º passo:
Convide alguns alunos para ir à frente da sala e ler sua receita para os colegas. Esse momento, certamente, será de distração e entretenimento para os alunos.
2º passo:
Coloque as respectivas receitas (parte escrita) em cima de uma mesa. Cada grupo deverá escolher um representante para encontrar a receita correta de sua gravura.
Os alunos deverão ir à frente e de acordo co m sua leitura, escolher uma receita, levar ao seu grupo, discutir entre eles e quando, em conjunto, decidirem que aquela é a respectiva receita, eles deverão levar ao seu professor para certificarem- se.
3º passo:
Quando todos encontrarem suas receitas, peça que eles façam a comparação do que realmente há em comum nela e a que eles criaram a partir da imagem. Pergunte quem não acertou nenhum ingrediente ou quem acertou muitos e o que os levaram a pensar que realmente tinha aquele ingrediente.
Convide um aluno de cada grupo para relatar co mo conseguiram localizar a receita original, quantas tentativas fizeram, se o título ajudou, se foi algum ingrediente na gravura, etc.
Converse, previamente, com a direção da escola sobre a possibilidade dos alunos usarem a cozinha para fazerem alguma s receitas e em caso p ositivo, proponha ao s alunos a formação de grupos.
Dica: Faça o menor número de grupos possíveis para que não estenda por muito dias as apresentações. 
Peça que cada um leve para a sala de aula uma rece ita, pode ser a sua favorita,mas que sej a fácil de preparar e não gaste tantos ingredientes. 
Se possível, passe alguns vídeos de receitas. Seguem abaixo alguns links onde é passado para o telespectador o passo-a-passo de uma receita e seus ingredientes. Todas as receitas são atrativas para as crianças.
(os sites foram acessados dia 8/9/20 09)
 Dica: Se não houver condições de passar os vídeos para os alunos, sugira que eles assistam em casa aos programas de TV sobre culinária: Mais Vo cê (Ana Maria Braga/ Rede Globo), Hoje em d ia (Edu Guedes/ Rede Record) dentre outros e façam a transcrição da receita ativando assim, suas habilidades cognitivas.

 2ª aula

Peça que cada um sente-se formando seu grupo e analisem as receitas que cada um levou. Eles deverão discutir e escolher a melhor receita a ser feita na escola levando em consideração a praticidade, a segurança  ( se necessário, utilizar apenas o forno) a quantidade de ingredientes, a facilidade e o sabor. Após a escolha, o grupo estipula o que cada membro deverá levar e qual papel cada um do grupo irá desempenhar no dia da apresentação.
Será necessário que os alunos das equipes levem para a aula os ingreditentes que irão utilizar e caso não haja na escola o material a ser usado em suas receitas, eles deverão levar de casa: liquidificador, batedeira e etc. Explique que os alunos apenas farão a receita, mas caso necessitem de usar o forno, apenas um adulto poderá fazê-lo.
Dica: Professor, se possível, grave um vídeo com todas as apresentações dos alunos. Assim, eles se sentirão mais motivados para a realização da atividade. Os vídeos citados ao final da primeira aula são boas sugestões para os alunos.
Faça um sorteio para a ordem de apresentação dos trabalhos.

3ª aula

 Durante as apresentações, oriente os alunos a dar o passo a passo de uma receita, ou seja, a sequência ordenada de procedimentos que deverão ser realizados, conforme sugestões dos vídeos citados na 3ª atividade da 1ª aula. Nesse momento, o professor deverá solicit ar que os alunos copiem tudo o que for ensinado pelos colegas: os ingredientes, o modo de preparo,ou seja, a sequência dos acontecimentos.  Todos deverão ter o registro de todas as receitas que serão apresentadas. Sugiro que os alunos tenham em mãos um caderno, ou folhas específicas feitas pelo professor ou criadas pelos próprios alunos, para escreverem todas as receitas,ilustrarem e depois confeccionarem um "Caderno de receitas manuscritas".

- É uma pratica de produção de textos em que os alunos convivem no cotidiano, nem se quer notando que se descontraindo com as receitas ele está descobrindo coisas novas como: escrita, ortografia... e assim construindo o seu conhecimento.                   Acredito que os alunos se entusiasmaram na busca de receitas, na confecção dos cartazes, ao manusear as fotografias (texto não-verbal).                                                Todos os conteúdos levados e trabalhados pela educadora foram fonte de informação para a construção do conhecimento. Ela usou a técnica do grupo, da conversa informal, explorou o conhecimento dos alunos, a estrutura de uma receita, finalidade, as partes que compõem uma receita e sua forma de organização, seriou e classificou as receitas. Avaliou também o repertorio lingüístico para a construção coerente dos textos. Observou-se as características do texto instrucional (receita) gênero textual em estudo e se eles estão empregando corretamente as regras ortográficas.